quinta-feira, 24 de maio de 2012


   

O direito de ser, sendo diferente, na escola. 


     
         
    O preconceito, uma interpretação errada e tendenciosa da legislação educacional, a resistência as mudanças provocadas pela inclusão, são alguns dos fatores que segregam o ensino das pessoas com deficiência, desrespeitando o seu direito de ser diferente, na escola, distorcendo dessa forma, o sentido da educação inclusiva que é educar todas as crianças, indistintamente, no mesmo espaço escolar.
     O Brasil, em se tratando de legislação, é um dos países que mais institui leis que preservam o direito da população com necessidades educacionais especiais, podemos citar como exemplo o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, o Plano Nacional de Educação – PNE que partilham a concepção de que o aluno com necessidades educacionais especiais deve ser integrado ao meio social e estabelecem objetivos e metas para a educação de pessoas com necessidades educacionais especiais, prevêem o atendimento educacional aos portadores de deficiência, no sistema regular de ensino. 
     Devemos nos lembrar também de outros grupos de excluídos como os sem terra, os índios, negros, homossexuais, entre outros que são deixados a margem da sociedade pela nossa ação excludente de julgá-los diferentes.
     Mesmo vivendo um momento de reflexão sobre as condutas de inclusão e porque não dizer, que vivemos um momento de quebra de paradigmas, onde vários segmentos sociais lutam pelos seus direitos de inclusão na sociedade, observamos que ainda precisamos reconhecer essas pessoas que vivem a nossa volta, como cidadãos de direitos, já que almejamos uma sociedade mais democrática. É fato já avançamos muito nas discussões sobre inclusão, porém, ainda precisamos aprender a conviver respeitosamente com as diferenças de cada um, independente da sua cor, idade, condição econômica, grupo étnico, opção sexual e deficiência física ou mental.

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