Ao mestre com carinho...
LEI RECONHECE PAULO FREIRE COMO PATRONO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
De Mariana Mandelli
Filósofo pernambucano foi um dos mais importantes educadores do País
Uma lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff na semana passada
declara o filósofo Paulo Freire patrono da Educação brasileira. A Lei 12.612
foi publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira, dia 16.
Paulo Reglus Neves Freire, reconhecido mundialmente como um dos grandes
pensadores da Educação, nasceu em Recife (PE), em 1921. Apesar de ter se
graduado em Direito, sua trajetória perpassa o ensino e a Educação brasileira
em diversos níveis, já que foi professor, diretor, pesquisador, autor e pensador
da área.
Freire escreveu muitos livros, mas sua obra mais aclamada foi “Pedagogia do oprimido”, publicada em 1970 e traduzida para mais de 40 idiomas. Nela, o educador discorre sobre um modelo de ensino menos vertical do que o instituído. O livro foi escrito no Chile, durante o período de exílio de Freire – que, no total, durou 16 anos. Ele deixou o País após ficar preso por mais de dois meses por “subverter a ordem” durante o regime da ditadura militar.
A vida acadêmica de Paulo Freire também foi bastante rica e produtiva, com uma passagem pela Universidade de Harvard. Ele pertenceu ao corpo docente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Também ocupou cargos públicos, como de secretário de Educação no Município de São Paulo, entre 1989 e 1991.
Freire escreveu muitos livros, mas sua obra mais aclamada foi “Pedagogia do oprimido”, publicada em 1970 e traduzida para mais de 40 idiomas. Nela, o educador discorre sobre um modelo de ensino menos vertical do que o instituído. O livro foi escrito no Chile, durante o período de exílio de Freire – que, no total, durou 16 anos. Ele deixou o País após ficar preso por mais de dois meses por “subverter a ordem” durante o regime da ditadura militar.
A vida acadêmica de Paulo Freire também foi bastante rica e produtiva, com uma passagem pela Universidade de Harvard. Ele pertenceu ao corpo docente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Também ocupou cargos públicos, como de secretário de Educação no Município de São Paulo, entre 1989 e 1991.
Sua projeção internacional foi semeada especialmente com trabalhos de
consultoria, prestados a diversos países em desenvolvimento – especialmente
nações africanas. Freire foi homenageado em diversas instituições nacionais e
estrangeiras e foi premiado pela Unesco e pela Organização dos Estados
Americanos (OEA). A ele, foi outorgado o título de doutor Honoris Causa por
vinte e sete universidades.
Ele faleceu em São Paulo, em 1997, menos de um mês após ter lançado sua última obra: “Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa”.
Ele faleceu em São Paulo, em 1997, menos de um mês após ter lançado sua última obra: “Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa”.
De todos pela Educação.
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